segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O Mito dos Mitos: criada para substituir a 512 Testarrossa, a Ferrari 550 GT Maranello, também fazia lembrar clássicos do passado da marca italiana.







Nas proximidades dos 50 anos da Ferrari, a Casa de Maranelo resolveu abandonar traços que a marca havia patenteado como itens estilísticos de sua linha. Os próximos projetos não trariam mais as tomadas laterais com as famosas persianas imortalizadas em modelos como os F512 TR (Testarrossa) e o F348, e nem tampouco os faróis escamoteáveis também presentes nesses, e em outras macchinas da marca.

A começar pela lendária F-50, bólido feito em homenagens ao aniversário de meio século da Ferrari, as mudanças da marca do Cavallino Rampante começaram. Tudo isso para que as Ferrari entrasse no século XXI mais modernizadas, e com seus novos ícones já em linha de produção.

Um desses modelos foi a Ferrari 550 GT Maranello, coupé com motor dianteiro e estilo que remetiam a carros do passado, como as tomadas laterais inspiradas nas lendárias 250 GTO. Porém o carro apresentaria as tendências que a marca que estava desenvolvendo para seus futuros lançamentos.

O esportivo foi apresentado ao público no início da segunda metade de 1996. A F550 Maranello, veio para substituir as famosas 512 TR e sua versão “modificada” a F512M.
Desde a década de 1960, com a linha Daytona, que a marca não apresentava um modelo com motor dianteiro, porém a tração era traseira e foi o primeiro automóvel produzido em série a trazer um sistema de controle de tração.

Sob o capô da Maranello, um motor V12 de 5.2 litros com uma potência de 485cv, que faziam o carro alcançar marcas como ir de 0 a 100 km em apenas 4,4 segundos, e chegar a velocidade máxima de 320 km/h. Essas performances também se devam ao baixo coeficiente aerodinâmico de seu projeto, 0,33 CX.

No ano 2000, durante o Salão de Paris, fora apresentada a versão conversível, batizada de F550 Barchetta com uma capota de lona, que podia ser acionada manualmente em caso de emergência.
A F550 GT Maranello duro até o ano de 2002, quando fora apresentada 575 M (Modificata), versão modificada da 550 GT, com cilindradas de 5748, e a potência aumentada para 515 cv, tendo um ganho de 30 cavalos. A velocidade máxima também teve um upgrade, agora o esportivo chegava a 325 km/h.

Em 2005 a Ferrari lançou uma versão conversível com teto rígido retrátil, batizada de 575M Superamerica, com as mesmas especificações técnicas da 575M original. Esse também foi o último ano da série 575, outro modelo baseado na 612 Scaglietti, já estava sendo desenvolvido em substituição da F550 Maranello.

A 599 GTB Fiorano foi apresentada no Salão de Genbra de 2006, e a partir daí a 550 Maranello passou para a história, e hoje faz parte da galeria dos superesportivos da Ferrari, e é um dos modelo mias festejados da marca e que, com certeza, marcou o início desse século como um dos carros mais desejados do planeta.

Dizem até que o carro serviu de inspiração para outras supermáquinas de outras montadoras européias. Seja esse fato verdade ou não, o que se sabe é a 550 Maranello será para sempre imortalizada no Panteão dos Carros mais belos e potentes de toda a história automobilística mundial.

















Ferrari 550 GT Maranello: a macchina teve a difícil missão de substituir a 512 Testarrossa...











... seu design trazia traços de outras Ferrari do passado...






















... a versão Barchetta veio no ano 2000...











... a 575 M, substituiu a 550 GT Maranello até 2006, ano que foi apresentada a 599 GTB Fiorano.