domingo, 26 de outubro de 2008

Ferrari GT Califórnia: revivendo um mito!




A maioria carros da marca de Maranelo, já nascem para serem mitos. Ainda mais quando o nome de um modelo novo, ressuscita os ídolos do passado. É assim com a nova Ferrari GT Califórnia , que reedita o Spyder da lendária série 250. A Série foi criada durante os anos 50, tinham a carroceria de alumínio produzidas por Sérgio Scaglietti, construtor de carros de corrida italiano, e algumas também foram feitas por Zagato. A versão Berlinetta série ganho o apelido de “Tour de France” pela vitória na prova excursão de France em 1956. Daí por diante, as 250 ganhavam outras provas e acabaram ficando conhecidas em todo o mundo. Em 1958, nos Estados Unidos, o influente distribuidor de veículos, Jon Von Neumann e o primeiro piloto da marca a vencer a prova das 24 Horas de Le Mans, Luigi Chinetti, pediram a Ferrari para que fizesse uma versão conversível dos 250, que fosse leve e potente. A carroceria foi desenvolvida por Scaglietti, baseada no 250GT. Nascia assim a Spyder 250 California. Modelo destinado a exportação para os americanos. O carro tinha o chassi mais curto (SWB-Short Wheelbase), e o capô, a tampa do porta-malas e as portas eram feitas em alumínio, o restante da carroceria era de aço. Tinha um motor V12 Colombo, que desenvolvia 240 e 280 cv. E se tornaram um dos modelos mais caros e raros da marca. Este ano um modelo 1961 da 250 GT SWB Califórnia Spyder, que pertenceu ao ator James Coburn, que interpretava o espião Dereck Flint, uma espécie de 007 americano, nos anos 60. Foi arrebatada pelo DJ inglês Chris Evans por US$ 10,976 milhões. Mas, de volta para o presente, a sua reedição não tem o potente motor V12, mas sim um V8 de 4.3 litros e 460 cv. Faz, segundo a marca, de 0 a 100km/h em apenas 4 segundos. Ela ainda conta com um cambio de sete velocidades e dupla embreagem, que reduz o tempo da reação nas trocas de marchas. O motor teve o seu consumo reduzido, diminuindo o nível de emissões de CO2 na atmosfera. O carro também herdou o controle de tração F1-Trac das 599 GTB Fiorano, e seus freios são de Cerâmica e carbono produzidos pela Brembo. Sem contar a capota rígida, no melhor estilo CC. Mas, voltando ao passado, há um episódio antológico envolvendo uma 250 Califórnia Spyder 1961: a sua aparição no filme oitentista, “Curtindo a Vida Adoidado”. Na trama Ferris Bueller ( personagem do ator Matthew Broderick) , é um jovem no último ano do colegial, que certo dia tem um desejo incontrolável de matar aula,e aproveitar o dia com sua namorada ( Mia Sara) e seu amigo Cameron (Alan Ruck). Ferris convence Cameron a pegar emprestada a Ferrari Califórnia do pai dele. E o carro passa por muitas mazelas, como seqüestro, arranhões e velocímetro cheio de quilômetros rodados, por causa das teimosias de Ferry. Até ser totalmente destruída, quando Cameron impaciente deixa a Ferrari cair nos fundos da sua casa. Uma cena para deixar qualquer Tifoso indignado...mas, para a sorte de todos, o carro utilizado no filme era uma réplica, e não um modelo original. Ufa! Afinal quem teria coragem de fazer uma coisas dessas com um mito deste?












Ferrai GT Califórnia: O novo modelo da marca, carrega o nome de um mito reverenciado até hoje...




















.. o teto do conversível é rígido, e o transforma em Coupé ou spyder, no melhor estilo dos CC...


... o 250 GT Spyder, de 1961 figurou no filme "Curtindo a Vida Adoidado", de 1986...





... e o 250 GT SWB Spyder 1963, que pertenceu ao ator James Coburn, que foi leiloado em Maio desse ano por mais de US$ 10.000.000




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