Doze anos depois de chocar os fãs
de superesportivos com o conceito do fantástico Ford GT 40, e seu posterior
lançamento dois anos depois sob o nome Ford GT, a gigante norte-americana
revela um possível substituto para a lacuna deixada pelo modelo. A menos é o que vislumbra o conceito que a
Ford está mostrando na edição 2015 do Salão de Detroit, aberto a imprensa neste
domingo, 11.
Depois das crises da indústria
automotiva entre 2008 e 2010, os superesportivos parecem ter voltado com toda
força às linhas de produção dos fabricantes norte-americanos, que utilizaram
várias estratégias de logística para se manterem na ativa e dar continuidade a
lançamentos, muitos deles engavetados e agora revistos e em vias de produção.
Se por um lado a crise havia
feito a poderosa indústria norte-americana encerrar seus cavalos de batalho, as
manobras de mercado mostraram ser possível deixá-los na corrida, foi assim que
a Chrysler deixou de produzir o Viper pela Dodge e criar a divisão de
superesportivos SRT, e fez a Ford e a General Motors, apostar em seus pony
cars, Mustang e Camaro, que no início do século XXI, corriam o risco de serem
descontinuados.
Mas voltando ao conceito
apresentado pela Ford, o futuro GT apresenta linhas aerodinâmicas que lembram
os antigos modelos da linha, porém ser quase que uma cópia melhorada, como a
versão de 2004, e bem mais próximos dos Gran Turismo atuais como os modelos
italianos da Ferrari e Lamborghini, visto pela grande tomada de ar lateral que
segue até a coluna B, quanto as salientes lanternas traseiras redondas, os
grandes dutos de escapamento centrais e o motor central que fica emoldurado
pelo vidro traseiro e persianas laterais, que desta vez será um V6 Ecooost TwinTurbo,
capaz de desenvolver uma potência de 600cv, ao invés do motor 5.4 V8 que rendia
nada menos que 554cv de potência.
O interior ficou menos retro,
comparado ao modelo de 2004. O painel possui instrumentos digitais, os bancos
são fixos, já a coluna de direção e os pedais são ajustáveis, solução feita
para acomodar as mais diversas estaturas dos condutores confortavelmente. O
console central é em fibra de carbono, e o volante imita o utilizado nos carros
de Fórmula 1, incluindo diversos comandos e aletas de trocas de marcha.
O motor do conceito é similar ao
utilizado pelo protótipo Daytona, apresentado pela Ford em 2013, um 3.5 litros
EcoBoost, desenvolvido pela Roush Yates Racing Engines. Ano passado este motor
fez as equipes Chip Ganassi Racing e Michael Shank Racing conquistarem três
vitórias nas pistas norte-americanas, conquistando as 12 Horas de Sebring, Long
Beach e o Circuito das Américas.
A Ford pretende colocá-lo em
produção no final de 2016, para celebrar os 50 anos dos Ford GT 40 nas Pistas
de Le Mans. Espera-se que no futuro GT ele também possa garantir alguns pódios em
campeonatos dentro e fora dos Estados Unidos, retomando a verdadeira vocação
dos históricos GT40, que deixou as favoritas Ferrari e Porsche comendo poeira na
famosa prova francesa.
Fonte | Motor Authority
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